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terça-feira, 22 de março de 2016

Dilma avalia impeachment na reunião semanal de coordenação política


A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta segunda-feira (21), no Palácio do Planalto, com dez ministros e quatro líderes governistas para avaliar o andamento do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, novo ministro da Casa Civil, não participou do encontro.
Na última quinta (17), a Câmara instalou a comissão especial destinada a analisar o afastamento da petista. No dia seguinte, mesmo sendo um dia em que tradicionalmente os deputados já retornaram para suas bases políticas, foi realizada uma sessão para acelerar o processo de impeachment. Dilma tem o prazo de dez sessões para apresentar sua defesa.
A comissão especial do impeachment deverá se reunir nesta segunda para definir seu plano de trabalho. No encontro, também deverão ser discutidos procedimentos que o colegiado seguirá nas próximas semanas.
Depois que Dilma apresentar sua defesa, o relator da comissão especial, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), terá cinco sessões para apresentar um parecer sobre o caso.
Uma vez votado na comissão, o processo seguirá para o plenário da Câmara. Se for aprovada a abertura do processo, o processo segue para o Senado, onde será analisado o mérito da denúncia.
Segundo a assessoria do Planalto, participaram da reunião desta segunda-feira com Dilma os ministros Edinho Silva (Comunicação Social), Jaques Wagner (chefia de gabinete), Gilberto Kassab (Cidades), Eduardo Braga (Minas e Energia), André Figueiredo (Comunicações), Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), Marcelo Castro (Saúde), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Carlos Vieira (interino da Integração Nacional).
Além dos integrantes do primeiro escalão, estiveram no encontro os líderes do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel (PT-CE), na Câmara, José Guimarães (PT-CE), no Senado, Humberto Costa (PT-PE), e o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), um dos vice-líderes do governo na Câmara.
Depois da reunião, o senador Humberto Costa disse que o governo vai trabalhar para que cada deputado vote contra a continuação do processo de impeachment da presidente Dilma.
“Vamos disputar, junto à sociedade, uma leitura do que acontece no Brasil. Vamos denunciar esse golpe e vamos ao mesmo tempo trabalhar cada deputado para que possa votar conosco. Hoje nós temos uma pequena maioria, mas nada impede que ela se amplie”, projetou Humberto Costa.

G1.com.br

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